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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Túmulo vazio


Para vivenciarmos a ressurreição de Cristo e a nossa própria ressurreição diária,                
para uma vida nova, deveríamos fazer  a experiência do túmulo vazio.
Na vida de Jesus existem dois túmulos vazios: O de Lázaro e o dele próprio.
No túmulo de Lázaro encontramos a experiência passiva de quem foi ressuscitado por uma força de fora: O poder de Jesus.
No túmulo de Jesus, a experiência ativa de quem ressuscitou por sua própria força.
Em ambos os túmulos, uma grande pedra fechava a entrada e criava dificuldades para a ressurreição.
Em ambos os mortos, Lázaro e Jesus, muitas ataduras.
Na ressurreição de Lázaro, os amigos removeram a  pedra e soltaram as amarras.
Na ressurreição de Jesus, ele próprio removeu a pedra e soltou as amarras.
É evidente que a ressurreição de Lázaro é a melhor imagem para o nosso ressuscitar diário.
Precisamos de ajuda externa de todos aqueles que atendem ao apelo de Jesus:
"Retirem a pedra e desatem as amarras!".
Somente assim conseguiremos cumprir a ordem do Mestre: "Levanta-te e anda!".
Por outro lado, no ato de ressuscitarmos sempre de novo não podemos ser exclusivamente passivos e dependentes da ajuda externa.
Devemos buscar também a nossa força interior fundamentada na fé, na esperança, no amor       e acima  de tudo, no Espírito Santo de Deus, que habita em nós.
E neste caso, a ressurreição de Jesus é para nós o melhor exemplo de força que nos faz ressuscitar   de dentro para fora.
Não é a nossa força, mas a força de Deus,  que mora em nós e na qual depositamos a nossa fé.
Não desprezemos a ajuda externa.
Entretanto, não cruzemos os braços jamais.
Busquemos a força da vida, que mora em nós,
rompamos todas as amarras e retiremos todas as pedras   que nos impedem de atingir  o amanhecer de uma vida nova.
Façamos isso em nome de Jesus, como os apóstolos!
Ocupemo-nos com a nossa ressurreição, trabalhemos uma vida renovada.
Com a ajuda do Cristo ressuscitado, ressuscitemos naquilo em que tivermos morrido um pouco no dia-a-dia da nossa existência.