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domingo, 4 de setembro de 2011

A amizade em tempo de solidão.


Nos dias atuais, feliz daquele que possui amigos. Digo amigos reais, de verdade, não falsos amigos que só nos acompanham quando temos poder e riqueza, ou podemos oferecer algo em troca que os beneficie.
A amizade verdadeira é o sentimento que une as almas umas às outras, gerando alegria e bem-estar. A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal. Inspiradora de coragem e de abnegação, a amizade enflorasse as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade. O egoísmo afasta as pessoas e as isola. A amizade as aproxima e irmana. A desconfiança desarmoniza as vidas, e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

As pessoas, hoje, temem ou evitam ter amizades com receio de decepções, de comprometer-se com o outro. Amizade gera obrigações o que muitas vezes assusta as pessoas.

Estamos constantemente rodeados de pessoas, embora nos sintamos sós. Há a ausência de pessoas com as quais nos identificamos, sentimo-nos bem, sorrimos, choramos, compartilhamos os bons e maus momentos. Por onde andam os amigos? Reclamamos da nossa solidão, de não termos amigos, mas será que fazemos por merecê-los? Será que soubemos conquistá-los, mas não mantê-los perto de nós?

Examine, pois, diariamente, a sua lavoura afetiva.

Irrigue-a com a água pura da sinceridade, do perdão, da atenção.Sem esquecer jamais do adubo do amor, do carinho e do afeto.

Imite o lavrador prudente e devotado e colherá grandes e preciosos resultados.